terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

O Salgado Estacionar


(…) O secretário de Urbanismo e Transporte, José Carlos Aleluia, disse nesta segunda-feira (4) durante coletiva sobre o Carnaval que foi estipulado o valor de R$ 20 para cobrança de estacionamento em local permitido durante a folia momesca. Aleluia ainda garantiu que todo tipo de transporte clandestino será combatido, inclusive taxi e mototaxi não regularizados.

Sobre a ação dos flanelinhas, o secretário se eximiu de responsabilidade. "Flanelinha é um problema da policia. Nós tratamos do carro. Faremos com que o motorista estacione no lugar adequado, agora se ele vai dar gratificação a alguém é problema dele. Quem estiver estacionado em lugar de estacionamento permitido e não tiver colocado o ticket do pagamento no para-brisa, não pode ser do lado de fora, evidentemente será punido", garantiu. (…)


Me encanta, também, o comentário de um leitor do Metro 1:

(...) Sr. secretário como assim é problema da população, o problema é de voces e da policia voces que tem o poder na mão, resta só executar esse poder, se não for capaz passa para quem possa. é um absurdo isso fico indignado com esses marginais camuflados com um paninho no ombro... extorquindo todos os turistas... (...)

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Vendem-se as vagas, o espaço público e até as "aleluias". Assim, não há Deus que atenda por nós! O Carnaval em Salvador tornou-se fruto de um mesquinho comércio no qual lucram os grandes e os pobres membros da plebe "sujismunda" apenas carregam as douradas liteiras em forma de trios elétricos remados pelo negro cordeiro escravizado pelos seus 30 a 40 reais por dia. E, diante do camarote dos nobres suplicam por um espaço para que apenas possam sorrir e se divertir. Não acontece isso, pelo contrário! Os grandes estão cada vez maiores e os pequenos continuam mais fracos e carregando todo o peso da Folia dos Reis! Agora, pagamos à prefeitura por usar um espaço que é público e que eles, sem o menor pudor, prostituem ao povo. Pagamos duas vezes pelo que é, de direito, nosso. Vergonha escancarada, meu povo!

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